Férias...

Após as férias, é hora de voltar a ativa.

Bom retorno para todos!

Alesandra.

Língua Portuguesa

Mudanças de sentido através da vírgula.

- Não, espere.
- Não espere.

- Aceito, obrigado.
- Aceito obrigado.

- Isso só, ele resolve.
- Isso só ele resolve.

- Vamos perder, nada foi resolvido.
- Vamos perder nada, foi resolvido.

Depoimento

Ellen, aluna do 6o. ano da rede municipal de ensino fala sobre a confecção, ilustração e pesquisa dos seus trabalhos utilizando o computador e outras ferramentas tecnológicas.

Comunicação Verbal e Não-Verbal

Comunicação Verbal e Não-Verbal

Comunicar é o ato de transmitir e receber mensagens através da linguagem falada ou escrita, sinais, idéias, comportamentos, a um ou mais receptores. A comunicação é inerente ao ser humano e se processa a todo instante e em qualquer lugar. Ela é um atributo da atividade humana. Dela depende o entendimento social, familiar e profissional.
Uma comunicação eficaz e hábil é a base do sucesso para qualquer atividade profissional, além de ser muito importante para a integração em qualquer grupo. Comunicar é extremamente simples e ao mesmo tempo complexo, pois envolve entendimento de ambas as partes e nem sempre poderemos afirmar que houve comunicação.
O processo de comunicação é composto de três etapas subdivididas:

1. Emissor: É a pessoa que pretende comunicar uma mensagem, pode ser chamada de fonte ou origem da mensagem.
2. Mensagem: é a idéia em que o emissor deseja comunicar, aquilo que precisa ser passado adiante.
3. Receptor: é a etapa de recebimento da mensagem enviada, a quem é destinada.
4. Canal: é o meio pelo qual a mensagem será transmitida.


Tipos de Comunicação:
1. Comunicação Verbal:
Quase toda a comunicação verbal é realizada por escrito e devidamente documentada por meio de protocolo, mas é composta pela palavra e compõe em oral e escrita.
Oral: são as ordens, pedidos, conversas, debates, discussões...
Escrita: são as cartas, telegramas, bilhetinhos, letreiros, cartazes, livros, folhetos, jornais, revista...


2. Comunicação Não-Verbal:
Através desta comunicação ocorre a troca de sinais: olhar, gesto, postura, mímica...
- Comunicação por mímica: são os gestos das mãos, do corpo, da face, as caretas, olhares.
- Comunicação pela postura: o modo como nos sentamos, o corpo inclinado para trás ou para frente, até mesmo a posição dos pés, tudo isso na maioria das vezes é o nosso subconsciente transmitindo uma mensagem.
- Comunicação por gestos: pode ser voluntária, como um beijo ou um cumprimento. Mas também pode ser involuntária, como por exemplo, mãos que não param de rabiscar ou de mexer em algo, sinais de tensão, nervosismo.


Canal de Comunicação:
A comunicação de uma forma geral precisa ser clara e necessita de um organograma bem planejado, para que a mensagem não chegue distorcida. A importância da comunicação numa conversa é vital para se estabelecer um diálogo produtivo e positivo, deve-se estar sempre atento não só nas palavras, mas também nos gestos, expressões e atitudes. Deve-se estar pronto a ouvir, não só com a preocupação no que irá responder, mas nos detalhes da informação que está sendo transmitida ou que se está buscando.
Quando o homem se utiliza da palavra, dizemos que ele está utilizando uma linguagem verbal, pois o código usado é a palavra. Tal código está presente, quando falamos com alguém, quando lemos, quando escrevemos. A linguagem verbal é a forma de comunicação mais presente em nosso cotidiano. Ela está presente em textos propagandas, reportagens, jornais, revistas, em obras literárias e cientificas, na comunicação entre as pessoas, em discursos, e em várias outras instituições. Na linguagem não-verbal a comunicação se dá de várias outras formas e não necessariamente pela utilização do código lingüistico.

A Comunicação e as tecnologia:

Para Moran, uma boa compreensão na comunicação ajuda os alunos na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional - do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e profissionais, tornam-se cidadãos realizados e produtivos.
Cada docente pode encontrar as formas mais adequadas de integrar as várias tecnologias e procedimentos metodológicos, mas também é importante que amplie, que aprenda a dominar as formas de comunicação interpessoal e de grupo, e as de comunicação audiovisual/telemática. Não se trata de dar receitas, porque só com o uso, com o contato, e com as várias formas de aquisição desse conhecimento é que é possível formar idéias e conceitos.

As novas formas de aquisição de conhecimento, tem muito a ver com as novas formas de comunicação, pois é através do uso das tecnologias que a comunicação vem alcançando maior numero de pessoas, chegando em lugares que antes não era permitido, e a necessidade de interpretar idéias, tem levado pesquisadores a criar novas formas de uso das tecnologias.

O conceito de curso, de aula também muda. Hoje entendemos por aula um espaço para ensinar com as novas mídias, num espaço de revolução que se mudam simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que busca integrar professores e alunos de uma forma diferente, de fuga do convencional, caso contrário conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial. A Internet é um novo meio de comunicação, ainda incipiente, mas que pode ajudar-nos a rever, a ampliar e a modificar muitas das formas atuais de ensinar e de aprender.

Fontes:
MORAN, José Manuel. Mudanças na comunicação pessoal. São Paulo: Paulinas, 1998.

http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/redacao/linguagem-verbal-e-nao-verbal.php


Alesandra Castro.

AS TECNOLOGIAS E A EDUCAÇÃO

AS TECNOLOGIAS E A EDUCAÇÃO

A exposição “Emoção Art.ficial 4.0 – emergência!” é surpreendente, reveladora e muito curiosa. Logo na entrada somos recepcionados por circuitos eletrônicos que parece nos encontrar e ficam felizes com a nossa presença e como somos seres solitários, é fácil afirmar que amamos atitudes como essa. Por ver os robôs como seres humanóides, como criaturas, as pessoas sentem o desejo de educá-los, é isso que se percebe quando observamos os robôs com luzes que nos foca e parece emitir um estado de alegria.

O ponto alto da exposição são os Spore, criados por Wright e Lucy Bradshaw. Eles desenvolveram os bichinhos para reproduzir brincadeiras cativantes, sem o uso da violência, de palavrões ou comportamento anti-sociais. O divertimento consiste em criar personagens e zelar pelo seu bem-estar, envolvendo a imaginação dos jogadores como principal objetivo.

Numa entrevista a veja Especial Tecnologia, os criadores explicam que o processo de criação é importante porque o criador tem uma sensação de posse sobre a criatura, passando a se importar com o que acontece. “Nessa criação você decide como vai ser a sua criatura, fruto da sua imaginação, criação e desejo”. A criação de bonecos agressivos e armados interfere na música do jogo, mostra que a reação é fruto da sua criação e assim vão evoluindo, “é importante mostrar a todos o quanto a vida pode ser diversificada e também o quanto ela é interdependente e tudo isso brincando, criando e usando a imaginação e a percepção”.

Na educação os alunos podem usar e imaginação para produzir desenhos, criar situação e histórias, a partir da observação e da produção, com o intuito de ensinar-lhes que nada é parado, estagnado, que tudo se move, assim como a vida, assim como a nossa imaginação, como nossas atitudes e ações.

Por toda a exposição a interatividade é a palavra de ordem, é preciso que os visitantes toque, participe, interaja e viva cada parte, cada novidade. Na educação essa é uma técnica muito importante, pois assim o aprendizado é feito sem imposições, de forma descontraída, gostosa e muito divertida.

Quando falamos em tecnologia é necessário lembrar que a fala humana, a escrita, as aulas, os livros, são frutos de pesquisas, de estudos e tudo isso é considerado tecnologia, assim podemos afirmar que a tecnologia já vem sendo usada na educação há muitos anos, mas por outro lado já adquirimos certa aversão a giz, apagador, quadro-negro e do formato antigo de aulas, mas quando falamos em tecnologia ligada a educação, pensamos logo em Internet, livro interativo e aulas extracurriculares, mas além da Internet que tem sido uma das ferramentas mais utilizadas, temos na maioria das escolas, inclusive na rede pública retroprojetores, telões, DVDs para transmissão de vídeos e palestras, e tudo isso já é parte da transformação pela qual as escolas vem passando ao longo dos anos.

O modelo tradicional de sala de aula está, assim como os nossos alunos, passando por uma transformação muito grande, lidamos hoje com alunos que trazem pra sala de aula novidades tecnológicas todos os dias, além da figura do professor que apesar de criticada é fundamental e ainda vai permanecer, com suas transformações e inovações, buscando conciliar novos tempos, com novos alunos e aprendizados diversos.

Segundo o professor Eduardo Campos, a tecnologia é algo intrinsecamente educacional nas tecnologias envolvidas. Explica que a expressão “Tecnologia na Educação” deixa aberta a possibilidade de que as tecnologias tenham sido inventadas para finalidades totalmente alheias à educação, quando na verdade elas são tão ligadas que fica difícil imaginar como a educação seria possível sem elas.

Fonte:
http://www.chaves.com.br/TEXTSELF/EDTECH/tecned2.htm – Eduardo O.C.Campos é Professor Titular de Teoria do Conhecimento, Filosofia Política, Filosofia da Educação, e Tecnologia na Educação, Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas.
http://veja.abril.com.br/especiais/tecnologia_2008/p_064.html - Veja Especial Tecnologia.

As Tecnologias da Informação e Comunicação no Novo Espaço Educacional

A partir da declaração de Bolonha, as mudanças no sistema de ensino, principalmente no campo das tecnologias se tornaram mais acentuada, e na medida em que a inserção das tecnologias na vida do ser humano ficou comum, essa necessidade se fez presente. Hoje, existem teóricos, professores, instituições, alunos, preocupados com o futuro do uso das tecnologias, dentro e fora do campo educacional.

Na rede de ensino superior as tecnologias já são parte fundamental para o ensino, aprendizagem e pesquisas, o que se discute há algum tempo é como fazer com que toda essa disponibilidade de informações e recursos tecnológicos melhore efetivamente o sistema de ensino. Há uma carência de profissionais qualificados para lidar com as tecnologias, que acaba a atravancando os avanços tecnológicos aplicados à educação.

Castro Filho e Waldomiro Marcondes discutem essas e outras questões relacionadas a educação, principalmente as dificuldades de fazer com que os conteúdos aliados a tecnologias se tornem tão ou mais interessante que em sua forma tradicional, tendo em vista que as informações podem ser acessados de forma atemporal e desterritorializada, facilitando imensamente esse acesso. Lembrando também do crescimento acelerado dos cursos EAD oferecidos nas instituições públicas e privadas por todo o pais, além de cursos diversos que acessamos e nos propomos a fazer todos os dias via Internet, Intranet, Videoconferência, além de outros, de que exige responsabilidade, comprometimento e estudos sérios em pesquisas para que a metodologia e o conteúdo alcance o fim desejado.

Existem os Centros de Recursos e Aprendizagem e Investigação (CRAIs), desenvolvidas principalmente nas universidades espanholas, que estuda as tecnologias voltada a área da educação, buscando envolver a motivação, a preparação de materiais didáticos, as avaliações, ao incentivo a aprendizagem autônoma, em busca de uma educação de troca, como centros de recursos de aprendizagem e investigação onde as contribuições e apreensões são lucrativas e de forma global, em prol de um ensino mais qualificado, competitivo e abrangente.

Paulo Freire disse que “a etapa mais importante do homem será a aquisição da consciência da consciência” e em plena explosão das tecnologias poderemos atingir essa etapa, lembrando que uma das principais vantagens do século XXI é poder contar com toda a tecnologia disponível para os mais diversos fins.

Dentro dessa idéia de permitir uma maior participação no processo de construção do conhecimento, existe uma pesquisa que aponta um dos estudos mais completos a respeito da tecnologia aplicada a educação que é a de Branson, que apresenta os paradigmas através de modelos tradicionais, modelos atuais e modelos futuros. Os alunos tradicionais são passivos, nos atuais passa a existir uma interação professor/ aluno e no modelo futuro teremos centros de informações que vai gerir conhecimento tanto para professores quanto para alunos, além de afirmar que em breve passaremos das salas de aula virtuais, para os campus virtuais.(http://nonio.uminho.pt/challenges/05comunicacoes/Tema8/02PauloAlves.pdf)

* Foto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:F16c.jpg

Seminário apresentado por Alesandra e Lucileide

SONETO DE FIDELIDADE - (Perfeito!!!)

SONETO DE FIDELIDADE
(Vinicius de Moraes)

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quendo mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa dizer do amor (que tive)
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Foto: Arquivo pessoal.